sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

U2 - How to Dismantle an Atomic Bomb

"How to Dismantle an Atomic Bomb é o primeiro disco de rock do U2 em 20 anos.". Antes que questionem, a frase é do próprio líder da banda, Bono.

Aliás, se levarmos em consideração algumas experiências da banda na década de 90, com uma sonoridade bem mais próxima do pop, ao menos em partes, a máxima é verdadeira.

O disco nem de longe é recheado de grandes riffs e licks poderosos de guitarra. 

Inclusive, há de se dizer, que é um album muito mais concentrado em baladas, o que não exclui a possibilidade de se fazer um disco de rock. O álbum só não é capaz de empolgar, muito. Mas é rock.

Em todo caso, The Edge mostra que há certa razão na espécie de culto que fazem à sua volta nas faixas mais animadas, como Vertigo, que abre os trabalhos e All Because of You.

A mãe de todas as faixas mais calmas desse álbum sem dúvida é City of Blinding Lights. Aliás, é indiscutivelmente um dos momentos mais inspirados não só do disco, mas bem como de toda a carreira do U2.

Podemos até arriscar a dizer que é bem possível de que tudo, ou pelo menos boa parte do que o Keane fez até hoje é fundamentado nessa música.

Outro dos sons bem legais desse disco é Sometimes You Can't Make it on Your Own, cuja letra passa uma mensagem positivista, no sentido de que o importante é sempre procurar compartilhar algo e procurar sempre fazer as coisas com alguém. A história tem base no relacionamento de Bono com seu pai, que havia falecido há pouco tempo.

Em última análise de modo geral, chovemos no molhado ao dizer que não é um disco empolgante, principalmente se comparado à outras peças que o U2 lançou ao longo da carreira. Vertigo logo no início até engana, mas o ouvinte sabe que não é um disco que o mantém animado.

Em todo caso, nem por isso deixa de ser um bom trabalho. Inclusive, há de se reconhecer e de se respeitar um disco que foi multiplatinado tão logo havia sido lançado.

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PS: Eu sei que os que acompanham o blog assiduamente são poucos. Mas em respeito a estes, peço desculpas por esses dias todos sem postagem.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Radiohead - The King of Limbs


Com o lançamento de Kid A, em 2000, o Radiohead marcou o início de uma nova fase, mesclando elementos experimentais de música eletrônica e jazz. De lá até então, sua sonoridade divide-se entre trabalhos conceituais e outros que lembram seus discos iniciais, porém com elementos repaginados.

Até hoje, lançaram 8 álbuns, entre 1993 e 2011. E já ganharam diversos prêmios, como o Grammy, considerado o Oscar da música.

Na sombria Wiltshire’s Savernake Forest encontra-se uma árvore de carvalho com aproximadamente 1000 anos, que serviu de inspiração ao nome do álbum, homônimo.

Ao dar play no oitavo disco do Radiohead, The King of Limbs, logo com a introdução de Bloom, já podemos ter uma base de qual será o efeito em que desfrutaremos com tal obra.

A bateria desconcertante ao lado de arranjos eletrônicos intrigantes são a primeira impressão que temos. Causa estranheza, já que diversos efeitos sonoros, principalmente diferenciais, são usados minuciosamente.

Este trabalho relembra alguns anteriores, como o Amnesiac, de 2001. Por outro lado revela nova sonoridade que apenas fãs ou amantes da música contemporânea podem experimentar com mais abertura. As harmonias estáticas, os raros acordes e as vozes dobradas são características primordiais neste álbum.

Conforme a execução das faixas, Thom Yorke nos proporciona uma jornada para ambientes em que a natureza é exaltada. Em Give up the Ghost, por exemplo, os vocais entram em contraste com o som de pássaros na introdução.

A psicodelia influenciada pelo indie também está presente em The King of Limbs. Podemos concluir a ideia ao ouvir a terceira música, Little by Little, a mais aventureira do disco.

Juntos, todos os recursos utilizados levam o ouvinte a “outro lugar”, como um cenário de um filme fantástico ou um sonho. Incrível. A música é envolvente e uma pedida para fechar os olhos e deixar-se levar.

As próprias letras presentes no álbum têm esse conceito. Observe um trecho de Separator, a última faixa do disco:

“É como se eu estivesse caindo da cama
Depois de um sonho longo e fatigante
As mais doces frutas e flores nas árvores
Caindo do pássaro gigante que me carregava”

Ademais, é impossível não descobrir algo novo a cada vez que se escuta The King of Limbs. A riqueza nos detalhes é peça fundamental para uma experiência única em cada ouvinte. O que faz deste um dos melhores e mais instigantes discos do Radiohead.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Graham Coxon - The Sky is Too High

Um ano após o sucesso arrebatador do self-titled Blur com os sucessos Song 2 e Beetlebum, o guitarrista Graham Coxon decidiu que iria tocar uma carreira solo, ainda que tivesse mais jeito de projeto paralelo, uma vez que o Blur ainda era o foco principal.

Ainda em 1998 mesmo ele lançou seu primeiro álbum, The Sky is Too High, numa forma de tentar canalizar toda a sua criatividade que, em partes, não era aproveitada no Blur, fazendo com que ele ficasse sempre à sompra da genialidade de Damon Albarn.

Duas músicas que podem ser usadas para que seja feita a comparação e se note o contraste são Where d'You Go?, que tem uma alma mais obscura e Who The Fuck?, que flerta entre o punk e o próprio Blur de Modern Life is Rubbish (1993), mais precisamente, Popscene.

The Sky is Too High mostra uma espécie de mistura, onde Graham flutua entre vários estilos, como punk, folk e o próprio britpop. Com uma levada mais pro folk, Hard + Slow toma pra si o título de faixa mais agradável do disco.

Me You, We Two sintetiza bem o conceito de experimentalidade que Coxon queria introduzir nesse trabalho. Levada ao violão e com uma batida constante, além de efeitos ao fundo, é uma das peças mais interessantes da obra.

Outro fato destacável foi Graham trabalhar sozinho no disco, tanto no aspecto musical, dado o fato de que ele gravou todos os instrumentos, ainda que o violão seja o instrumento dominante, bem como na produção.

Colecionando sons experimentais e nada radiofônicos, além de não se prender a um determinado estilo, o álbum também passa a impressão de que Coxon tenta se distanciar da imagem pop que ficou associada a ele com o sucesso do Blur.

E em todo caso, se o objetivo era esse, Graham Coxon conseguiu atingir a meta com louvor. De toda a sua discografia solo, é o álbum que mais se distancia de qualquer coisa que ele já havia feito com a banda, ainda que um único momento faça lembrar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

The Smashing Pumpkins - Zeitgeist

No longícuo ano de 2007, completavam-se exatos sete anos que nada era lançado sob o nome de Smashing Pumpkins

O último trabalho havia sido o consistente MACHINA/The Machines of God. Billy Corgan, frontman da banda, até havia tentado alçar um vôo solo, mas não atingiu os resultados esperados. Aliás, passou bem longe disso.

Em todo caso, admitamos, é preciso coragem para reativar um dos nomes de maior poder dos anos 90 para seguir em frente. Sobretudo se considerarmos que dois dos quatro membros originais haviam abandonado o barco, sendo James Iha e D'arcy Wretzky; isso sem contar Melissa Auf der Maur que assumiu as quatro cordas na turnê de MACHINA.

Dos tempos de glória de Siamese Dream (1993) e Mellon Collie and the Infinite Sadness (1995), além de Corgan, claro, só havia sobrado o baterista Jimmy Chamberlin, que com a sua mão pesada ajudou a banda nesse novo trabalho a não perder a identidade.

Inclusive, há de se deixar claro e de destacar-se o fato de que o álbum foi todo gravado apenas por Corgan e Chamberlin. Todas as guitarras, baixos, teclados, pianos e qualquer outro elemento apresentado no álbum. É quase como se Billy Corgan estivesse em seus dias de Trent Reznor.

Aliás, sonoramente, pode até se dizer que há, ao menos em uma pequena escala, uma certa dose de Nine Inch Nails neste trabalho. Em todo caso, a gente volta nesse assunto mais pra frente.

Zeitgeist, para quem não sabe, é um termo em alemão, que em tradução livre, representa algo como espírito de época ou sinal dos tempos. Pensando nisso, Doomsday Clock parece ter sido estrategicamente colocada como faixa de abertura. Sua letra fala sobre sinais e acontecimentos apocalípticos, mortos e coisas do gênero. Não à toa, leva o título de relógio do juízo final.

Com uma linha de bateria que torna fácil o reconhecimento de Chamberlin nos trabalhos e as guitarras agressivas de Corgan fazendo com que a faixa soe como uma espécie de pé-na-porta não deixam dúvida: Os Smashing Pumpkins estavam definitivamente de volta, ainda que pela metade.

Em seguida, 7 Shades of Black não deixa o ritmo cair. Aliás, é outro soco no peito de quem ouve. Aqui, o riff de guitarra desenhado por Billy Corgan, sobretudo a parte solada que acompanha os versos é a grande sacada.

That's the Way (My Love Is) é onde os Pumpkins tentam mostrar suas novas influências e propostas, buscando angariar novos admiradores. Ainda que a bateria seja tocada quase num ritmo militar e o baixo corra em paralelo à essa velocidade, os teclados ao fundo e a suavidade da voz de Corgan imposta nessa faixa equilibram as coisas.

Por sua vez, Tarantula é indiscutivelmente o grande som desse álbum. Pode até se dizer que é um dos momentos mais inspirados e iluminados de Billy Corgan ao longo de toda a sua carreira. Prova disso é o solo, que dividido, dá a impressão de haver uma espécie de duelo de guitarras. No caso, o duelo é entre Billy e ele mesmo.

Outros momentos no mínimo destacáveis, para não dizer brilhantes no que se refere aos trabalhos feitos por Billy Corgan com as guitarras neste álbum são Bring the Light e (Come On) Let's Go. Na primeira, é jogado na cara de quem ouve um solo poderoso e direto, com uma forte pegada de metal. Já na segunda, ocorre o mesmo que em That's the Way. Corgan e Chamberlin procuram apresentar o "novo" som que os Pumpkins tentarão, ou tentariam imprimir dali pra frente em seus trabalhos.

Mais ao fim do álbum, For God and Country aparece como uma grata surpresa em um momento onde já praticamente não se esperava mais nada. O destaque aqui é o teclado absolutamente oitentista que marca a faixa, além do baixo com um forte efeito, soando como alguma coisa do Nine Inch Nails, como foi citado anteriormente. Mas referente ao teclado e ao ritmo dela de modo geral, está mais para uma estranha e improvável mistura entre U2 e Joy Division.

Fechando o álbum, aparece Pomp and Circumstances, exatamente como o título sugere, sendo uma faixa grandiosa e cheia de firulas.

Cheia de arranjos de cordas e teclados por todos os lados, mostra que por mais que Corgan estivesse procurando por um novo público e estivesse com sede de mudança, em uma coisa ele ainda é o mesmo Billy Corgan que começou a se revelar em Siamese Dream, alguém com uma incurável mania de grandeza.

Não contente, no final da faixa ele presenteia os ouvintes com um belíssimo e épico solo de guitarra carregadíssimo de feeling.

Como obra, de modo mais abrangente, Zeitgeist pode até não convencer aquele fã mais antigo, que se emocionava com 1979 ou ia à loucura com Cherub Rock, mas na proposta, única e exclusivamente como disco de rock, convence e muito, ao contrário do que a crítica especializada pregou na época.

Zeitgeist é um disco antes de qualquer coisa, valente, pois veio logo na sequência de um momento complicado na carreira de seu criador. 

Alternando climas, emoções e sentimentos, há de se dizer que definitivamente, ele foi lançado no tempo certo e que ao contrário do que se podia imaginar, Corgan jamais perdeu a mão, seja como guitarrista ou como compositor.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Kaiser Chiefs - Off with Their Heads

Lançado em Outubro de 2008, Off with Their Heads foi o terceiro disco de estúdio dos Kaiser Chiefs, e com ele vinha com uma árdua missão: Repetir ou superar o êxito de seus antecessores, Employment (2005) e Yours Truly, Angry Mob (2007).

As fórmulas que deram certo nos discos anteriores foram mantidas nesse trabalho. Os maiores exemplos disso são os singles do álbum, Never Miss a Beat e Good Days, Bad Days

As faixas em questão trazem consigo melodias fáceis de se decorar e refrões grudentos. Ou seja, não tem como falhar. Aliás, Never Miss a Beat conta com a participação daquela graça que é a Lily Allen.

Que os Chiefs sempre gostaram de usar elementos eletrônicos em suas músicas nunca foi segredo. Justamente por isso é que You Want History também merece o devido destaque no álbum. Trata-se definitivamente de uma das mais dançantes e agitadas do disco.

E falando em faixas agitadas, a acelerada Can't Say What I Mean vem logo na sequência dentro do estilo que consagrou a banda. Rápida e objetiva, soa como uma espécie de post-punk-revival.

O disco de modo geral não foge do que os Kaiser Chiefs se propunham a fazer até então, mas falha no objetivo principal que era o de repetir o sucesso de seus antecessores, ainda que tenha chegado ao honroso segundo lugar no UK Albums Chart na semana de seu lançamento. 

Mas em todo caso, ainda trata-se de um bom álbum, que apesar dos resultados apresentados, não merece e nem pode ser desprezado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Madonna - The MDNA Tour (05/12/12 - São Paulo)

Posso falar de Madonna ao vivo com certo conhecimento de causa, já que é a segunda vez que eu a vejo (a primeira foi durante sua última passagem pelo país, em 2008, com a Sticky and Sweet Tour). Agora vou falar do show de ontem, no Estádio do Morumbi.

Por volta das nove horas, a dupla de DJs brasileiros Felguk começou a tocar de um modo... interessante. Juntando a música eletrônica com pop atual e até mesmo a presença de rock n' roll e heavy metal (!), animaram o público por cerca de uma hora - boa parte dela debaixo de chuva, o que provocou atrasos no show da rainha do pop.

Madonna nos faz amá-la e odiá-la ao vivo. Odiá-la durante a espera, que é quase sempre longa - a de ontem foi a mais curta da turnê brasileira, de "apenas" uma hora; e amá-la durante a apresentação. O primeiro ato, que começa com cânticos religiosos e um cenário semelhante a uma catedral, é extremamente violento, com a cantora portando armas de fogo falsas e é composto por uma tríade de músicas do novo álbum, MDNA - (Girl Gone Wild, Revolver e Gang Bang), que não empolgam tanto a plateia, mas surpreendem pela superprodução e pelo fato da cantora de 54 anos se deslocar pelo cenário com tamanha facilidade.

É claro que os fãs estão ali para ouvir os clássicos, e o primeiro deles é uma curtíssima introdução de Papa Don't Preach emendada em Hung Up (críticas à parte, Confessions on a Dancefloor, álbum que contém essa música, é o meu preferido de Madonna), que empolgou e arrancou passos de dança dos presentes. Como sempre polêmica, a cantora usa uma de suas músicas como arma para alfinetar Lady GaGa, que tenta tão desesperadamente ser a nova rainha do pop. Ao interpretar Express Yourself vestida como uma líder de torcida, ela encaixa os versos de Born This Way da "rival" e ainda provoca com She's Not Me - na minha opinião, um recado pertinente.

Comparado ao show de 2008, neste a cantora oferece mais interação com o público, mandando-o xingar a chuva e sendo adoravelmente simpática, inclusive insinuando um casamento moderno entre ela e duas fãs que estavam na pista premium, falando português e aparecendo com a palavra "safadinha" gravada nas costas. Clássicos como Vogue e Holiday (rara nessa turnê) levaram o público ao delírio, mas o melhor momento de um show da diva do pop é sempre Like a Prayer, cantada com vontade e emoção pela platéia e pelo coral trazido por Madonna ao palco. Na ausência decepcionante de Like a Virgin, a despedida se dá por Celebration e versos de Give It 2 Me, mostrando que mesmo sendo criticada pelo último álbum, quem é rei nunca perde a majestade e que a senhora Ciccone sabe, como ninguém, apresentar um incrível espetáculo visual e entreter qualquer um que vá assisti-la, além de trazer de volta clássicos que estão gravados na memória popular.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Keane - Perfect Symmetry

Começo o mês com um disco que eu nunca dei muita atenção, mas nos últimos dias acabou se tornando um dos meus favoritos sabe-se lá por qual razão, Perfect Symmetry (2008), do Keane.

Se em seus dois primeiros discos, Hopes and Fears (2004) e Under the Iron Sea (2006) o Keane apostava mais nos pianos do que em qualquer outro instrumento, em 2008 com o lançamento de Perfect Symmetry isso mudou pelo menos um pouco.

Logo de cara, Spiralling já causa espanto naqueles que nunca esperaram um Keane com tantos efeitos provenientes de sintetizadores e uma levada tão mais dançante.

Que a banda sempre teve uma queda por alguns sons dos anos oitenta não chega a ser exatamente um segredo. Mas a sonoridade conseguida nessa faixa é no mínimo surpreendente.

Aparecendo em seguida, The Lovers Are Losing até tenta seguir sob as mesmas influências da faixa anterior, mas acaba remetendo mais aos sons dos álbuns anteriores. Aqui, o piano, ainda que bem acompanhado do sintetizador, é quem carrega a música do início ao fim.

Algo a ser notado em Perfect Symmetry é que pela primeira vez a banda usa guitarras no disco de modo mais efetivo. Better Than This, que tem a mesma proposta e intenção de Spiralling, sendo carregada de sintetizadores e tendo uma batida mais dançante, apresenta também uma guitarra ligeiramente mais alta, fazendo a marcação dos versos e do refrão. Aliás, vale destacar que estas três primeiras faixas foram singles, além claro, da óbvia faixa título.

A escolha de faixas mais eletrônicas para serem as músicas de trabalho do álbum por si só não explicam a vontade de a banda mostrar que estava trabalhando com algo diferente. Inclusive, é facilmente perceptível que boa parte do disco apresenta isso.

Bons exemplos de que as influências do Keane nesse trabalho haviam mudado são You Haven't Told Me Anything e a rapidinha Again & Again.

Por outro lado, a temática das letras ainda não varia. Tim Rice-Oxley consagrou o Keane escrevendo sobre amor, melancolia, tristeza, decepção e outros temas do gênero. Se sempre funcionou, não seria agora que ele iria mudar.

Mas o Keane, até como já foi dito anteriormente no texto, sonoramente falando também, procura fazer uma busca em seus próprios arquivos para a composição desses então novos sons. O hit maior do álbum, Perfect Symmetry é indiscutivelmente a maior prova dessa afirmação, além também de Black Burning Heart, que aparece mais ao fim do disco.

Ou seja, ainda que algumas faixas pareçam mais animadas e dançantes, não se engane com a embalagem, o conteúdo ainda é bastante parecido com tudo o que já haviamos visto deles.

Em todo caso, mais uma vez, somos arrebatados por mais um trabalho de inquestionável qualidade dessa que a quase uma década atrás uma das mais gratas revelações que a música britânica deu ao mundo.

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