quarta-feira, 29 de agosto de 2012

História do Britpop (Parte 9) - I Predict a Riot

Em 2003, o Stereophonics lança You Gotta Go There to Come Back, que apoiado no megahit Maybe Tomorrow faz um relativo sucesso.

Mas a consagração dos Phonics só viria dali a dois anos. Depois de ver todo mundo se dar bem no movimento Britpop e o declínio do mesmo, o grupo liderado por Kelly Jones finalmente acerta a mão e faz um álbum sem falhas e experimenta o doce sabor do sucesso absoluto. 

O álbum em questão é Language. Sex. Violence. Other?, que apoiado em faixas fortes como Superman, Doorman e Dakota, traz consigo hits radiofônicos com grandes solos de guitarra, fazendo com que a banda alcance um patamar superior.

Na outra ponta, influenciadas pelas mais diversas bases do estilo, algumas bandas, inclusive americanas, resolvem fazer uma espécie de revival do movimento, tais como Franz Ferdinand, Kaiser Chiefs, Arctic Monkeys, Kasabian, Keane e o americano, mas não menos importante, o The Killers.

Embora o Arctic Monkeys e o Franz Ferdinand se mostrassem soberanos no Reino Unido e estivessem ganhando popularidade no resto do mundo num ritmo tão rápido quanto Brianstorm e Michael, havia "disputas" mais interessantes ocorrendo na cena.

Kasabian e Kaiser Chiefs, de certo modo, davam conta de ser o terceiro ato da Batalha do Britpop. O Kasabian, com seu som que flerta fortemente com o shoegazing, representa o Oasis, já o Kaiser Chiefs, com melodias mais alegres, naturalmente, seria o Blur.

Outra ponta interessante dessa cena, foram as gratas surpresas com os influenciados pelos sons do Radiohead e do Coldplay. Embora formados há muito tempo, Keane e Muse só atingiram o ápice nesse momento da história. O Muse em 2003, com a Hysteria de Absolution; e o Keane um ano depois, com suas esperanças e medos, trazendo como carro-chefe a belíssima Somewhere Only We Know.

Correndo por fora, e nem tão Britpop assim, os caras do The Killers forçam um "falso-britanismo" para se encaixarem na cena. O som lembra bem mais coisas como A-Ha, Duran Duran, Depeche Mode e mais do que qualquer outra, o New Order. Mas ainda assim, Hot Fuss (2004), seu disco de estreia, é bem recebido e colocado como um dos melhores da década.

Perdeu as partes anteriores? Não tem problema. Segue os links aí embaixo:

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