quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dance Para o Rádio (Listas) - Músicas revolucionárias

O que faz uma música ser classificada como boa ou ótima já é uma pergunta bastante difícil de se responder. E então, o que podemos dizer de artistas que tiveram o dom de escreverem canções que revolucionaram o mundo da música? 

E quando pensamos nisso, aplica-se tanto em um âmbito geral, quanto em uma determinada época ou cena musical.

Tendo isso em mente, nos próximos parágrafos, Catharina Schoene e eu tentaremos achar essas respostas. Ou melhor, na verdade; vamos citar algumas músicas que revolucionaram e sucintamente explicar porque elas merecem esse título.

Sendo assim, vamos à lista dessa quinta-feira (quase na sexta, quase). E de resto, vocês já sabem: Divirtam-se.

Qualquer explicação para justificar o porquê de Bohemian Rhapsody ser uma música revolucionária seria absolutamente óbvia. Nela, Freddie Mercury e seus companheiros de Queen foram antes de qualquer coisa, ambiciosos. Juntar elementos de música erudita e rock parecia uma insanidade. E o que dizer então de querer emplacar um single com mais de cinco minutos de duração? Pois é. Eles conseguiram.

Que o Kraftwerk inventou a música eletrônica, disso todo mundo sabe. Mas a coisa mais legal nessa música é o fato dela parecer uma viagem por uma autoestrada, como sugere o título dela. E sem deixarmos de mencionar claro, ela ter quase 23 minutos de duração, o que a torna mais ainda uma viagem.

Embora haja alguma discordância acerca disso, há quem defenda com unhas e dentes que Helter Skelter foi o primeiro heavy-metal da história. Se de fato foi mesmo o primeiro, disso ninguém nunca vai ter certeza, mas que sem dúvida é uma das músicas mais nervosas dos Beatles, isso é.
Lançado em 1969, o disco Tommy do The Who criou tudo o que se conhece por ópera rock desde então. Pra quem não sabe, ópera rock é quando todas as faixas têm uma ligação entre si – e o disco procura contar uma historia. E em Tommy, Pinball Wizard é a faixa que melhor sintetiza tudo isso.

Um dos riffs mais conhecidos do rock. Esse foi o primeiro single dos Stones a alcançar o n° 1 das paradas americanas. À primeira vista, pode até parecer uma música de cunho sexual, mas na verdade ela traz uma crítica sobre a alienação que o público sofria da mídia na época – e convenhamos que sofre até hoje. Tendo conhecimento disso, podemos afirmar que Satisfaction mesmo tanto tempo depois de ser lançada, não podia ser mais atual.

E se o Kraftwerk inventou a música eletrônica, o New Order redefiniu. Blue Monday foi o primeiro single com mais de 7 minutos de duração a atingir o topo das paradas do mundo todo. E se existe um jeito de definir Blue Monday, é dizendo que ela revindica pra si todo o conceito de crossmusic, flutuando entre o rock e o dance.

O primeiro single da banda a entrar nos Top 40 foi responsável por seu lançamento ao grande público, fazendo não só com que o Metallica, mas que o heavy metal, se tornasse um gênero que ocupava as paradas de sucesso. Com mais de 7 minutos de duração, também foi a primeira música deles a ganhar videoclipe; e foi o pontapé inicial para que eles se tornassem superstars em 1991.

A música que abre os trabalhos do disco mais poderoso e criativo dos Smiths não se caracteriza apenas pela sua bateria com um vigor que parece inesgotável, mas também pela letra forte, que se sustenta na inteligência de seus compositores, Morrissey e Johnny Marr, que criticavam duramente instituições como a igreja e a monarquia inglesa.

Em 1977 os punks causaram o terror na terra da Rainha. Além de falarem o primeiro palavrão na história da TV britânica, ainda acusaram sua Majestade Elizabeth II de ser fascista. Depois disso, tiveram seu disco retirado das lojas e foram proibidos de se apresentarem sobre o solo pertencente à Majestade. E pensar que tem muita gente que os considera como apenas uns moleques baderneiros de Londres que não sabiam tocar...

O cenário de fins da década de 80 e início de 90 era dominado por bandas espalhafatosas de glam metal cheias de hedonismo e diversão. Então, eis que chega o Nirvana: Sujo, descabelado e revoltado. Com um dos riffs mais fáceis e reconhecíveis da história, eles terminaram de pregar a tampa do caixão do glam e desencadearam a onda grunge.

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