quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Anberlin - Blueprints for the Black Market

O Anberlin surgiu no início da década passada em meio a cena de outras bandas que posteriormente ficaram mais consagradas, tais como Simple Plan e My Chemical Romance. Mas por outro lado, mantiveram-se com um publico mais alternativo e fiel, assim como os caras do Taking Back Sunday.

O que difere o Anberlin dessas outras bandas, sem sobra de duvida é o vocal. Stephen Christian não tem uma voz de adolescente ou chorosa. Na verdade, ele soa bem parecido com Morrissey, só que se ele tivesse 23 anos.

Pois então, em 2003 eles lançaram seu debut álbum, Blueprints for the Black Market, e é sobre ele que a gente vai falar um pouco.

O disco começa com Ready Fuels que tem uma guitarra rápida no começo e quando os versos entram, temos o maior clichê desse estilo de rock: guitarra com notas abafadas e a bateria num ritmo bem acelerado.

Outro grande destaque desse disco é a faixa 4, Cold War Transmissions, que se caracteriza pelo seu peso e velocidade no começo.

O próximo ponto de parada e que requer bastante atenção no album é Autobahn, faixa 7, onde o peso e o ritmo do disco caem bastante. Ela tem um começo mais sereno, com uma bateria mais suave, carregada no violão base e um sintetizador acompanhando.

Mas em todo caso, a calmaria não dura muito tempo e Cadence volta quebrando tudo. Assim como o conjunto geral do álbum, ela traz consigo uma batida frenética e guitarras gritantes.

Mas por ironia do destino, o melhor momento do disco é um cover. Trata-se de Lovesong, que originalmente é do The Cure. Salvo algumas diferenças aqui, como as guitarras distorcidas, a velocidade em que a música é tocada e ao invés do órgão, um piano é tocado como ponte entre o primeiro e o segundo verso. Nesse caso, não dá nem pra chamar de cover, mas sim de versão.

E pra fechar, Naive Orleans, que é uma das músicas mais conhecidas do grupo, mas nem por isso deixa de ser uma das melhores do disco.

No mais, não dá pra dizer que é algo extraordinário ou diferente de tudo o que você já ouviu antes, mas é um bom debut álbum de uma banda; e que inclusive, evoluiu muito desde esse disco até os dias atuais.

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