Ela já disse que ia se aposentar e depois voltou atrás, mas lá se vão três anos do lançamento de seu último disco, It’s Not Me, It’s You, lançado em fevereiro de 2009.
Nesse segundo álbum, Lily ainda manteve algumas fórmulas que deram certo em seu disco de estréia Alright, Still de 2006, mas por outro lado, conseguiu fazer um álbum mais ambicioso em determinados pontos.
O disco é aberto com Everyone’s at It, que tem uma levada mais de rock, embora não seja caracterizada por guitarras distorcidas ou baixos estourados, ela é levada com um piano um pouco mais acelerado, fazendo lembrar talvez um pouco de Happy Mondays, que inclusive, já foi citado por Lily como uma de suas principais influências.
Em comparação com Alright, Still, esse disco soa mais ambicioso, conta com uma produção mais bem trabalhada e possui mais canções com grande apelo pop, ou seja, com grandessíssimo potencial para hit mundial.
As faixas escolhidas para single sem duvida se encaixam nesse quesito, tais como The Fear, que possivelmente foi a música de trabalho que mais sustentou o disco, além das ótimas Fuck You, 22 e Who’d Have Known.
Mas há de se destacar uma ótima sequência de músicas “esquecidas” no meio do disco, que são elas: I Could Say, Back to the Start e Never Gonna Happen. Aliás, Back to the Start é a que mais se destaca, não apenas delas, como do disco todo como de forma geral. Ela soa como electropop dos anos 80, mas ao mesmo tempo consegue parecer absolutamente futurista.
No mais, se Lily Allen vai lançar um novo disco em 2012 só o tempo vai dizer, mas o mínimo que se espera é que ela faça um disco tão bom quanto os dois primeiros.
Afinal, potencial pra isso ela tem.
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