segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Control

Lançado em 2007, o filme Control conta brevemente os últimos anos de vida do jovem Ian Curtis, que se tornaria uma das maiores lendas do rock britânico de todos os tempos.

A história se passa no final dos anos 70 e início dos 80 na pequena Macclesfield, uma pequena e cinzenta cidade dentro da grande Manchester. 

O cenário é retratado com perfeição, sobretudo pelo fato do filme ter sido baseado no livro Touching from a Distance da viúva de Ian, Deborah Curtis

Inclusive, Deborah é co-produtora do longa.

A fotografia do filme é outro fator positivo a ser destacado. A rodagem em preto e branco torna o filme ainda mais cinza, triste e angustiante. Aliás, cinza e triste era como o jovem Ian definia Macclesfield.

No que se refere ao elenco, só se pode dizer que todos tiveram atuações impecáveis, sobretudo os que interpretam os membros da Joy Division. Eles conseguem nos fazer acreditar que estamos vendo os próprios ali. Muito disso deve-se ao fato de os atores serem músicos também e terem o fino trabalho de não limitarem-se a dublar, mas sim o de reproduzir as músicas da banda, fielmente às originais; diga-se de passagem.

E que se dê um destaque para as atuações extraordinárias de Joe Anderson como o baixista Peter Hook, que reproduz a arrogância e a prepotência do interpretado com maestria; e claro, a de Sam Riley como Ian Curtis. Sobre a atuação deste, não se podem considerar adjetivos menores do que incrível ou espetacular.

O modo como ele interpreta não apenas as músicas da Joy Division ou a sua presença de palco ímpar, mas como ele leva o personagem de forma geral é algo admirável. Riley dá vida a todos os problemas que Ian tinha, tal como o casamento conflituoso, os demônios com que ele lutava, a epilepsia e a depressão.

No mais, Control é incrível. Nada menos do que isso.

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