quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ian Brown - Golden Greats

O Stone Roses todo mundo conhece, aquela banda que é endeusada lá na Inglaterra e comumente é colocada como a que fez o melhor disco de estreia de todos os tempos. Assim como a banda, todo mundo conhece seu icônico líder Ian Brown, sempre de cabelos quase longos e com sua jaqueta adidas. 

Mas o que muita gente não sabe, é que Ian tem uma carreira solo bem consistente, sempre com discos bem recebidos por público e crítica, embora nos seus shows ele sempre aposte nos velhos hits dos Roses, como She Bangs The Drums e I Wanna Be Adored (Stone Roses, 1989).

O post de hoje é dedicado ao seu segundo disco, o Golden Greats, lançado em 1999. O primeiro foi o o conceituadíssimo Unfinished Monkey Business, lançado um ano antes.

Em Golden Greats, Ian Brown, que também faz todo o trabalho de produção, faz uso de instrumentos como melotron e órgão, além claro de abusar de efeitos de voz, o que ele já fazia no Stone Roses. Brown também adora utilizar elementos eletrônicos nas faixas, como em Love Like a Fountain, que segundo o próprio, é sua melhor música em carreira solo.

Outra boa faixa é Gettin' High, que aliás, abre o disco. A introdução tem umas cordas de música japonesa e coisas do gênero, mas assim que a música começa de fato, traz uma pegada bem rock n' roll e talvez pudesse ter até mais, se não tivesse a bateria sintetizada que vem acompanhada de uma espécie de eco, numa atmosfera bem oitentista.

A pegada eletrônica também fica bastante visível em Set My Baby Free, Golden Gaze e Neptune. Por outro lado, So Many Soldiers mostra um lado mais experimental, usando órgãos e violões.

Babasonicos que fecha o disco, é uma canção mais triste, com um baixo bem marcado e guitarras distorcidas, que solam em alguns momentos. Como a batida que acompanha a música é mista, tanto eletrônica, quanto de bateria normal, pode se dizer que é uma espécie de blues experimental.

Em todo caso, é um bom disco pra quem gosta de música experimental e alternativa, bem diferente daquilo que toca no rádio, ou até mesmo das bandas que as pessoas colocam como alternativas, mas que estão no mainstream.

Por outro lado, para aqueles que são mais avessos a esse tipo de música e gosta apenas do convencional, é melhor nem chegar perto.

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