terça-feira, 29 de novembro de 2011

John Mayer - Continuum

Sabe aquele artista que é super cultuado? Que tem vários prêmios na prateleira? Que em qualquer lugar que você vá, vai ouvir falar bem dele? John Mayer é um destes artistas.

É sabido que Mayer é um bom guitarrista; isso é inegável, pois até mesmo em algumas parcerias de gosto duvidoso, como quando ele tocou guitarra solo no cover que o Fall Out Boy fez para Beat It do Michael Jackson, John Mayer até conseguiu mostrar certa competência.

Porém, quando se vai ouvir um de seus trabalhos, têm-se uma espécie de decepção, talvez por se esperar algo inovador; e quando se ouve, percebe-se que não é nada daquilo que tinham dito, mesmo com todos os Grammys e críticas positivas da mídia “especializada”.

Continuum, lançado em 2006 é a maior prova disso. Não tem nada de sensacional, inesperado. Aliás, John Mayer e seu Continuum são tão medianos, que se fosse feito um “teste cego”, daria para se confundir entre ele e o Maroon 5.

Não vale nem o comentário sobre determinadas faixas, nem mesmo os singles.

Música sem graça, feita pra gente sem graça.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

The Pretty Reckless - Light Me Up

A julgar pela idade da vocalista e pela idade e comportamento de alguns fãs da banda, em sua maioria meninas, pode-se pensar que o The Pretty Reckless é só mais uma das milhares de porcarias que a indústria fonográfica tenta nos fazer engolir dia após dia.

Também pode-se considerar que pelo fato de Taylor Momsen ter atuado em Gossip Girl, é perfeitamente compreensível que se pense: 

“Ah, é só mais uma patricinha querendo posar de porra-louca, fingindo que faz rock pra um bando de patricinhas que fingem que são revoltadas com a vida”.

Talvez até haja um fundo de verdade nisso, mas não em Taylor Momsen. Ela até parece ser bastante honesta no que se pretende. O fundo de verdade talvez esteja em algumas fãs da banda, que de fato são patricinhas babacas que adoram posar de revoltadas com a vida, mas a principal questão não é essa.

Como já foi dito, além da vocalista, a banda de modo geral passa uma imagem honesta de si, de que não é um produto moldado por alguém e forçado a estar ali fingindo ser algo que não é.

Feita a defesa da banda, vamos aos aspectos musicais de Light Me Up, o primeiro (e único até então) disco de estúdio do The Pretty Reckless; tendo em vista claro, que EPs não podem ser considerados como álbuns.

Lançado em 2010, Light Me Up traz uma sonoridade pesada, que abusa de guitarras distorcidas, baterias implacáveis e baixos destruidores. Sem contar claro o vocal poderosíssimo de Taylor Momsen, que dispensa comentários.

Faixas como My Medicine, Since You’re Gone (melhor exemplo de baixo destruidor) e o próprio single Make Me Wanna Die, que aparece na trilha sonora de Kick Ass e também foi usada como abertura do desfile da Victoria’s Secret dão o tom ao disco.

O mais incrível de Light Me Up, é que não dá pra dizer que existe uma “sequência matadora”, pois o disco tem pancada atrás de pancada, até chegar ao fim, exceto por You e Nothing Left to Lose. Mas mesmo assim, as músicas que se tornaram singles, como a própria Make Me Wanna Die e Miss Nothing, são pesadas, músicas de rock. É como se a banda desse um recado às rádios e às emissoras de TV especializadas em música:

“Esse é o nosso som. Nós somos assim, se vocês colocarem nossa música pra tocar... ótimo. Se não, fodam-se vocês!”

Just Tonight também foi single, e há quem diga que é a música mais bem sucedida do álbum. Até tem um apelo mais pop, mas ainda sim cresce no refrão e torna-se digna de respeito.

No mais, o disco não tem momentos dispensáveis. Aliás, só cai em um único clichê. A música que fecha o disco, You; é a única lenta (mas não virou single, felizmente). É toda carregadinha ao violão. E qual é o clichê? De que discos têm de ser finalizados de maneira sóbria, tranquila e serena. Mas isso não tira o bom trabalho feito pela banda em seu disco de estreia. A dúvida agora é saber se eles conseguirão fazer um segundo disco tão bom quanto o primeiro.

Aliás, que seja ratificado: Light Me Up é poderoso, destruidor, raivoso e violento; e Taylor Momsen, mesmo no alto de seus 18 anos, faz Courtney Love e a forçadíssima Pink parecerem meras principiantes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Guns N' Roses - Chinese Democracy

Há exatos três anos, era lançado mundialmente um dos discos mais aguardados de todos os tempos, o lendário Chinese Democracy, do Guns N’ Roses. Pode até não ser um dos melhores discos de rock de todos os tempos. E que, diga-se de passagem, está bem longe disso.

Porém, há de se concordar que, mesmo assim é um disco lendário, por uma série de motivos. O primeiro deles, é que Chinese Democracy levou pelo menos 10 anos para ser lançado.

Algumas pessoas até falam entre 13 e 15 anos, mas o fato é que ele começou a ser concebido em meados de 1998, e no ano seguinte, saiu o que seria o primeiro single: Oh My God, que entrou na trilha de End of Days, de Arnold Schwarzenegger. Mas no fim a faixa acabou nem entrando no disco.

As lendas que cercam esse disco são muitas, algumas delas um tanto quanto engraçadas. Uma delas, é que em meados de 2004, sobre trabalhar com alguns produtores no que ainda seria o projeto Chinese Democracy, a resposta de Axl Rose foi pegar os discos do que já tinha sido gravado, colocá-los em uma rampa e passar com sua Ferrari prateada por cima.

Outra, é que quando o bizarro (e genial) guitarrista Buckethead ainda estava na banda, para que ele se sentisse bem, uma espécie de galinheiro foi montado no estúdio, para que ele pudesse gravar.

Quando finalmente lançado, Chinese Democracy causou polêmica logo na saída. O disco foi banido das lojas e proibido de ser comercializado na China e o Guns N’ Roses está permanentemente proibido de tocar no país. Além disso, o disco foi acusado pelo governo chinês de ser uma tentativa do ocidente de “dominar o mundo”

Verdade seja dita, Chinese Democracy pode até ser inferior se comparado a outros discos do próprio Guns N’ Roses. Pode não ser tão matador quanto Appetite for Destruction (1987), ou pretensioso como o duplo (e épico) Use Your Illusion (1991), mas tendo conhecimento de todas essas indisposições que foram criadas sobre o disco e a banda de modo geral; é bastante válido e até mesmo necessário que se faça uma pergunta bastante pertinente: Em um mundo cada vez mais politicamente correto, quando foi a ultima vez que um disco de rock causou tanto incomodo?

Musicalmente falando, o disco tem sim seus momentos dispensáveis, como em Sorry, que conta com a participação de Sebastian Bach, ex-Skid Row. Talvez Scraped pudesse ser melhor também. Talvez.

Todavia, o disco de Axl Rose alcança momentos épicos, como em Street of Dreams, que outrora se chamou The Blues; nas faixas que fecham o disco, This I Love e Prostitute, nas inquietantes e reflexivas Madagascar e There Was a Time; e na genial Catcher in the Rye, que não se sabe por que cargas d’água, a versão com as guitarras de Brian May não entrou no disco.

O disco também tem outra verve. Destruidora. Mas no sentido bom da palavra. E isso fica claro logo nas duas primeiras faixas, a própria Chinese Democracy e a industrial Shackler’s Revenge, além de Rhiad and the Bedouins, que transita entre o industrial e o new metal. O disco também tem seus momentos com um maior apelo pop, embora ainda carregadas de guitarras, I.R.S e o hit-single Better fazem este trabalho.

Além de o próprio disco ser dividido em extremos, como acabou de ser dito, ele causa essa sensação de extremos em quem o ouve. Chinese Democracy é assim: Ou você ama, ou odeia. 

Outra reclamação quase constante é de que o álbum, em sua maior parte, não parece o antigo Guns N’ Roses. E não é para parecer mesmo, principalmente se levarmos em conta que a banda mudou de formação, inclusive no processo de composição de Chinese Democracy e que há um espaço de 15 anos entre o lançamento do mesmo e o de The Spaghetti Incident, ultimo disco do Guns N’ Roses com sua formação (quase) clássica, em 1993.

Levando todos estes aspectos em consideração, é até bastante recomendável que você ouça Chinese Democracy, caso ainda não tenha o feito. 

Afinal... vai que você ama. Ou odeia...

20 anos sem Freddie Mercury


Hoje, 24 de novembro de 2011, completam-se 20 anos da morte de um dos mais geniais vocalistas que o rock n’ roll já teve. Há quem diga que foi o mais genial deles. Dono de um vocal potente, único e inimitável; Freddie Mercury possuía um estilo único, extravagante, lírico, teatral, circense. Definitivamente, se a palavra “showman” tem um sinônimo, é Freddie Mercury.

Poderíamos citar vários hits do Queen, mas se tem um, que musicalmente consegue explicar tudo o que Freddie Mercury foi, sem duvida, esta é Bohemian Rhapsody. Ela tem todas as características, adjetivos e merece receber todos os elogios que já foram dirigidos a seu intérprete.

O texto poderia ser mais longo, poderia ser imenso. Talvez até devesse. Mas a grande verdade, é que palavras não adiantariam e nem explicariam quão genial Freddie era e quão brilhantes as músicas que ele deixou são.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir Sua Praia

Algumas pessoas colecionam livros, e estas, dizem que alguns livros não podem faltar na sua prateleira.

Outras pessoas colecionam discos, e se tem um que não pode faltar na prateleira de ninguém, é este.

Lançado em 1985, o primeiro disco do Ultraje a Rigor é sem duvida um dos maiores clássicos do rock nacional.

No título, trata-se claramente de uma provocação de bandas paulistas para com as bandas cariocas, pois na época, havia uma leva de bandas de São Paulo fazendo sucesso no Rio de Janeiro, que assim como Brasília, era uma espécie de berço do rock nacional na década de 80.

O disco é exatamente como a banda e os produtores quiseram: Irreverente, divertido; mostrando que o Ultraje a Rigor veio pra mostrar serviço. 

Uma das curiosidades sobre o álbum, é que há muitas participações especiais, dentre eles: Lobão, Leo Jaime e Herbert Vianna. Aliás, o ultimo contribuiu com a guitarra solo em um dos maiores hits desse disco e de toda a carreira da banda.

Se você já esteve no colégio, já cantou muito isso, seja dentro da sala de aula, ou em excursões escolares. Segue o verso: 
“Eu tinha uma galinha que se chamava Marylou, um dia fiquei com fome e papei a Marylou. Marylou, Marylou, tinha cara de babaca. Marylou, Marylou, botava ovo pela cloaca.”
E diga-se de passagem, que até hoje muita gente canta essa música sem saber de quem é, ou achando que é um “hino de colégio”, assim como Sabão Cra-Cra, posteriormente gravada pelos Mamonas Assassinas.

Aliás, a observar a lista de faixas, pode se dizer que o disco é quase um “Best of” da banda, pois nota-se que é hit atrás de hit, como na sequência Ciúme, Inútil e Marylou.

Para que se tenha uma ideia da grandeza de Nós Vamos Invadir Sua Praia, o disco teve apenas três singles, mas o que aconteceu de fato, é que nada menos do que nove das onze faixas do álbum estiveram entre as músicas mais tocadas do país entre 1985 e 1986.

Outras bandas da época, como o RPM, se baseavam em letras de amor e coisas do gênero, o Ultraje resolveu fazer algo mais difícil. Pois é bem sabido que canções de amor ficam mesmo, e as pessoas cantam depois de muito, muito tempo.

Pois o difícil, é você fazer letras engraçadas, contar as mesmas piadas por 30 anos e ainda sim divertir as pessoas, coisa que o Ultraje a Rigor faz com competência invejável.

sábado, 19 de novembro de 2011

Coldplay - Mylo Xyloto

Era óbvio que o novo disco do Coldplay seria assunto no mundo da música em 2011, primeiro porque as pessoas queriam saber se sairia um disco tão bom quanto o conceitualíssimo Viva La Vida, de 2008. Não saiu.

As comparações de Mylo Xyloto com o album anterior são inevitáveis; e quanto a isso temos explicações bem simples. Primeira delas: Mais uma vez o Coldplay quis fazer um disco com um forte apelo pop, pra cada vez mais tirar aquela imagem dos primeiros discos, que só tinha piano, bateria, baixo e uma guitarra que não faria diferença se não estivesse ali.

Na verdade, o disco até começa forte, com Hurts Like Heaven e Paradise. Adiante, Charlie Brown também é animada. Bom, devemos lembrar que animação aqui é uma questão de contexto, e o contexto em questão é o Coldplay, logo, não dá pra se esperar algo que vá sair do disco direto para as pistas de dança.

Em todo caso, o grande problema de Mylo Xyloto é o que as pessoas costumam chamar de "efeito Guaraná Antárctica", que é quando uma coisa chega na metade e acaba o gás. Em Us Against the World é dito e feito. Baladinha carregada ao violão e o Chris Martin cantando com voz de quem acabou de acordar.

E chegamos então à grande polêmica do disco: Every Teardrop is a Waterfall. Lembram de quando o Coldplay foi acusado de plágio pelo Joe Satriani por Viva La Vida? No disco de mesmo nome até tem um outro plágio. Em Lovers In Japan, Chris Martin "bebeu na fonte" do Stereophonics, mas isso é assunto pra outro dia.

Pois bem, voltando à Every Teardrop is a Waterfall, o Coldplay foi acusado não uma, mas duas vezes de plágio, pela mesma música. Primeiro pelo pessoal do Mystic, por Ritmo de La Noche. Segundo os caras da banda, os teclados e a bateria seriam parecidos. Porém, o buraco é mais embaixo, bem mais. A faixa teria a melodia fundamentada em outra música, I Go to Rio, do Peter Allen.

Mas nesse caso, pra não correr riscos de processos e tudo mais, o Chris Martin, esperto que é; creditou a composição da faixa ao Peter Allen. Pode olhar nos encartes de Mylo Xyloto, o nome do cara tá lá. Mas enfim, a música é boa, aliás, ótima. Indiscutivelmente, trata-se de um hit.

E só na faixa anterior que o disco ganhou em consistência, pois nas duas faixas seguintes, o disco fica entediante de novo. 

E se até em Viva La Vida, que é um disco quase impecável, tivemos momentos dispensáveis, Lost! no caso; em Mylo Xyloto não podia ser diferente, se por um lado Lost! tinha um começo que soava meio hip-hop, em Princess of China é muito pior, pois o Coldplay tratou de enfiar a Rihanna no disco. E pior, parece uma das músicas dela. Não que as músicas dela sejam ruins, algumas até são muito boas, mas se fosse pra ouvir uma música da Rihanna, que fosse num disco dela, não em um do Coldplay.

Mas quando pensava-se que Mylo Xyloto ia acabar exatamente do jeito que estava vindo até então, chato e desanimador, Don't Let It Break Your Heart muda isso e tenta, inutilmente, salvar o disco, mas há de se constatar que Mylo Xyloto é tão mediano que é indefensável. Mas enfim, é uma ótima faixa que aliás, deveria ser o próximo single, uma vez que o atual é a excelente e anteriormente citada Paradise.

Up With the Birds fecha o disco da forma mais sonolenta possível, não vale nem o comentário.

Pois bem. No geral, a sensação que fica, é que o Coldplay quis repetir o tiro certo que deu em Viva La Vida. Falhou miseravelmente.

Kaiser Chiefs - The Future is Medieval

Um dos lançamentos que mais chamou a atenção nesse ano de 2011 sem duvida foi o The Future is Medieval, novo álbum dos Kaiser Chiefs.

Primeiro pela ideia de como lançar, que foi sem duvida uma das ideias mais geniais pensadas desde o lançamento de In Rainbows pelo Radiohead, onde você escolhia o quanto queria pagar pelo download do disco.

No caso do Kaiser Chiefs, a coisa vai ainda mais além. A banda disponibilizou nada menos do que vinte faixas para download, pago.

Então, você podia simplesmente juntar as treze melhores, montar uma capa com alguns elementos disponíveis no site e voilà, estava pronta a sua versão de The Future is Medieval.

Acabou? Não. Cada vez que a sua versão do disco fosse vendida no site, você ganhava 1 euro. Tá bom ou quer mais?

No que diz respeito à música, mais uma vez os Kaiser Chiefs acertaram a mão. É bem verdade que alguns aspectos devem ser destacados. Um deles, é que o ritmo frenético que a banda imprimia em seus primeiros discos foi parcialmente deixado de lado.

Como em Coming Up For Air, que os instrumentos fundamentais da faixa são um piano e um baixo que ao invés de acompanhar as guitarras, trabalha junto com o bumbo da bateria, coisa que não se viu Employment (2005), por exemplo.

Adereços eletrônicos sempre foram visíveis no som dos Chiefs, mas em The Future is Medieval mais do que nunca. Talvez em Off With Their Heads (2008) já poderia se ter um pressentimento de que os sintetizadores seriam usados até dizer chega no próximo trabalho da banda.

Mas nem por isso a banda deixou suas origens. Ainda que em ritmo desacelerado, Child of the Jago soa como uma versão 2.0 de I Predict a Riot (Employment, 2005). E em Problem Solved a banda aparece com a mesma energia de sempre, com guitarras grudentas, uma bateria rápida e um baixo implacável.

O primeiro single do disco é Little Shocks, e sem duvida, não poderia ter tido escolha melhor. A música tem velhas formulas dos Chiefs, mas definitivamente, a banda não fazia um refrão tão bom e grudento desde Ruby (The Angry Mob, 2007).

Deste modo, em tempos em que Killers, Arctic Monkeys e Strokes se perdem em discos irregulares, o Kaiser Chiefs parece querer assumir o posto de principal referência nessa leva de bandas indies; e se continuar assim, conseguirá.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Joy Division

Este é o primeiro de muitos posts que serão tirados do antigo Coffee, TV and Music, alterados ou não; e repostados aqui. E pra começar, ninguém menos do que eles, uma das bandas mais influentes da história do rock. Senhoras e senhores, Joy Division.

A banda foi formada em Manchester em 1977. A formação era a que se consagraria tempos mais tarde. Ian Curtis no vocal, Bernard Sumner na guitarra, Peter Hook no baixo e Stephen Morris na bateria. A primeira apresentação da banda foi em maio do mesmo ano, no Electric Circus, onde o Smiths se apresentaria anos depois.

Essa apresentação foi ao lado do The Buzzcocks e do Penetration. O primeiro registro em vinil foi a faixa "At A Later Date", incluída no LP Short Circuit: Live At The Electric Circus. E dois meses depois, eles gravaram uma demo de quatro músicas, chamado An Ideal For Living, que foi lançada em Junho de 78 na gravadora Enigma Records. O EP, somado a outras performances ao vivo, chamou a atenção do jornalista Tony Wilson, que estava fundando sua gravadora independente, a Factory Records.

Então, eles participam de uma coletânea da gravadora com duas músicas: Digital e Glass. Já em Junho de 79, sai finalmente o primeiro album, Unknown Pleasures, com ótimas musicas como Shadowplay, She's Lost Control e New Dawn Fades. As letras de Ian Curtis chamam a atenção tanto do público quanto da crítica.

Alguns concertos na Europa foram cancelados devido ao estado de saúde de Ian. Já em Abril de 80 o single de Love Will Tear Us Apart é lançado. Além de ser o título de uma música, essa é a inscrição na lápide de Ian Curtis, que quer dizer: O amor ainda vai nos destruir. Voltando ao single em questão; ele se torna um sucesso extraordinário e a música se tornaria uma das musicas mais regravadas de todos os tempos.

A banda completa os trabalhos para um segundo álbum e começa a planejar uma turnê americana. Entretanto, um fato mudaria tudo dali pra frente. No dia 18 de maio, apenas quatro dias antes do Joy Division voar para a terra do Tio Sam, Ian Curtis se suicida em casa, enforcado, em sua cozinha. A depressão e outros fatores encerraram precocemente a carreira de um fantástico músico e um grupo promissor.

Dois meses mais tarde, Love Will Tear Us Apart entra no Top 20 UK Singles Chart e o segundo disco, Closer, entra no Top 10 de discos mais vendidos. Depois da morte de Curtis, o que restou do Joy Division, o trio Sumner, Hook e Morris formam o New Order.

Mas com o passar do tempo, parece que a discografia do Joy Division não iria morrer ali. Aos poucos foram sendo descobertos novos materiais que foram lançados. Como em 81, o album duplo Still, que contava com faixas de estúdio e o último show ao vivo, no dia 2 de maio de 80, em Birmingham. E sete anos mais tarde, seria a vez de Substance.

Outros lançamentos e coletâneas vieram, como Permanent: Joy Division 1995, lançado como o nome do disco sugere, em 95. Também o box set Heart And Soul, de 97, The Fractured Music Archive Volume 1, em 99, The Complete BBC Recordings 00 e o volume 2 de The Fractured Music Archive em 01.

Fora o livro sobre a vida de Ian, intitulado Touching From A Distance, escrito pela viúva Deborah Curtis. E baseado nesse livro, em 2007 saiu o filme Control, também contando a vida de Ian. O filme conta como seu casamento era difícil, suas frequentes crises epiléticas dentre outros detalhes da vida do vocalista.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pamela Anderson interpretará Virgem Maria em especial de TV

A ex-protagonista de Baywatch, Pamela Anderson, que entre outras coisas, protagonizou vídeos pornô caseiros com Tommy Lee (Mötley Crüe, Rockstar Supernova) e Bret Michaels (Poison) - não ao mesmo tempo -, interpretará Maria, mãe de Jesus em um especial de TV natalino.

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Só uma coisa: Não aceito ninguém menos do que Charlie Sheen para ser Jesus.

Ellen Jabour e Pe Lanza ficam no SWU

Pê Lanza, 19 anos, vocalista do Restart, e a VJ da MTV Ellen Jabour, 33, ficaram na última noite do SWU nesta segunda, 15. Aos beijos e abraços, o casal curtiu o show de Stone Temple Pilots e Alice in Chains na área VIP do festival realizado em Paulínia, interior de São Paulo.


Qual o melhor comentário para a notícia acima?



a) Rodrigo Santoro, Axl Rose e agora Pe Lanza. Se continuar assim, é melhor o Luan Santana se preparar.

b) Não se via ninguém tão decadente desde Adriane Galisteu.

c) Não se surpreendam se amanhã eu aparecer no ego pegando a Luana Piovani.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Courtney Love, peitinhos e um pouco mais...

Feliz de quem não foi ao SWU pra ver Courtney Love e sua banda, o Hole, que nem de longe lembrava os tempos áureos de Celebrity Skin (1998). O problema nem era a banda, que era até bastante competente e segurava a onda enquanto Courtney se perdia.

E não, não é força de expressão. Courtney se perdia o tempo todo, perguntava acordes aos músicos da banda, esquecia as letras. Um caos.

Como se não fosse o bastante, no início do show, Love parecia tão animada que chegou a botar os peitos pra fora. Não é a coisa mais original do mundo, ainda mais se tratando da própria Courtney.

A viúva de Kurt Cobain ainda disparou pra todos os lados. O primeiro foi, pasmem vocês, Billy Corgan, o talentosíssimo líder do Smashing Pumpkins, com quem Courtney teve um caso antes, durante e depois de seu casamento com Kurt.

“Trocávamos cartas de amor. Mas ele que se foda”

Um dos momentos mais tensos do show foi quando ela viu alguém do publico segurando uma foto de Kurt Cobain.

“Você não precisa me mostrar isso. Mando tirarem você pra fora daqui”

E como não podia deixar de ser, Courtney atacou os ex-companheiros de Kurt no Nirvana. Especificamente Dave Grohl, líder do Foo Fighters.

“Vá ver o lixo do Foo Fighters!”

Depois disso, Love deixou o palco, enquanto o guitarrista Micko Larkin dizia que Courtney só voltaria ao palco se o publico gritasse que o Foo Fighters era gay. Uma das bailarinas que acompanhavam a banda completou:

“Não é pra gostar do Foo Fighters, é pra gostar do Hole”

Quando Courtney resolveu voltar, seguiu atacando Dave Grohl como podia. Disse que o ex-baterista do Nirvana não deveria receber os direitos autorais sobre as músicas da banda; e que ele estava tirando dinheiro dela e de sua filha, Frances Bean e terminou seu discurso com a seguinte presepada:

“Eu não ligo se vocês gostam dele, mas não na minha frente”

Visto tudo isso, é valido que se ressalte algumas coisas.

Primeiro: Courtney Love que nos anos 90 conseguiu fazer alguma coisa de qualidade com o Hole, com destaque para o supramencionado Celebrity Skin, prova que definitivamente nunca foi muito além de “viúva do Kurt Cobain”.

Segundo: Se Dave Grohl e Krist Novoselic fizeram parte do processo de composição das músicas do Nirvana, é mais do que justo que eles tenham os direitos sobre o catálogo da banda.

Terceiro: Courtney cospe pra cima e vê cair na testa ao falar qualquer coisa de Billy Corgan. Se não fosse por ele, seu único grande disco com o Hole nunca teria visto a luz do dia.

Feliz de quem viu o Duran Duran, mesmo sem Save a Prayer...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Beeshop - The Rise and Fall of Beeshop

Se você não é famoso e tem distúrbios bipolares, sofre com dupla personalidade, te tratam como louco. Se você é artista, chamam isso de alter-ego. David Bowie, Lady GaGa, Beyonce dentre outros artistas já se passaram por aí como outras pessoas.

Lucas Silveira, vocalista da Fresno também tem seu alter-ego, a quem ele deu o nome de Beeshop; e lançou até um disco ano passado, todo em inglês. 

Ainda que ele tenha tentado fazer algo diferente, algumas comparações com a sua banda, por mais que se contorne aqui, tente ter uma interpretação diferenciada ali, são inevitáveis.

No que se refere às letras, todas, ou quase todas são baseadas sobre um "eu e você", dentre outras obviedades. Mas há de se destacar que em alguns pontos do disco Lucas alcança notas tão altas que nos faz pensar estar ouvindo algo do Bon Jovi ou algo parecido, embora, não no disco todo, mas em pontos isolados, o inglês ainda é sofrível.

Feitas todas estas observações, é justo que se faça uma análise mais aprofundada sobre letras e musicalidade de cada faixa, não exatamente na ordem do disco.

Pois bem, o disco é aberto com How Are You Now?, que é saborosamente pop e deixa no ouvinte aquele sentido de que a faixa podia ser mais longa, tendo em vista que ela tem menos de dois minutos de duração.

Come and Go, I'm Sorry e Mr. Confusion tem uma mesma linha. Lembram algumas faixas de Redenção (2008) e Revanche (2010), mas com algumas diferenças, a levada na bateria e no baixo é quase a mesma, quando a música tem estes adereços; a guitarra, quando tem, perde em peso ou é substituída por um violão palhetado.

Ainda no campo das comparações com a Fresno, temos Victoria Indie Queen e Napkin Song. Na primeira, a letra beira o estúpido; musicalmente, é aquela história, a pegada é a mesma, o peso é retirado. Na segunda, faz lembrar a banda de Lucas pois abusa de sintetizadores. Se a letra fosse em português teria lugar certo em Redenção ou seria uma das baladinhas de Revanche. E que diga-se de passagem que as partes que Lucas gravou que teoricamente seriam os backing vocals parecem que foram escritas para Tavares (baixista da Fresno) cantar.  


Rockstars and Cigarettes é relaxante, muito boa de se ouvir. Uma levada country, folk, entrelaçada com os vocais suaves de Lucas, na teoria poderia até não fazer muito sentido, mas soa bem. Os violinos dão o suporte que a música precisa.

O piano é um instrumento fundamental em The Rise and Fall of Beeshop, e usado de diferentes formas. Em All I Need, o som de um piano solene carrega toda a música, que tem ares de fim de disco. Já Go On, se dissessem que tem ligação com Quando Crescer (Revanche, 2010), é de se acreditar. Quase dá pra se fazer um mash-up e juntar as duas faixas.

O único momento descartável no disco é Cookies, que é uma tentativa frustrada de se fazer uma música bobinha, engraçadinha, naquele violão chato com uma pegada de Bruno Mars. Totalmente desnecessária.

Mas em contrapartida, o disco tem pontos altos. Aliás, altos não. Altíssimos, e o primeiro deles é Lovers are in Trouble. Traz consigo uma pegada de blues com aquele matador piano de cabaré. Soa absurdamente sessentista, com instrumentos de sopro bem pensados e estrategicamente bem colocados. O refrão com coral ao fundo é espetacular, fora a ponte de metais no meio da música, sensacional.

O segundo é Driving All Night Long. Tudo bem que não foram eles que inventaram esse tipo de som, mas não dá pra se convencer de que Lucas não bebeu na fonte de Pretty Odd (2008) do Panic! At The Disco. No mais, Lucas quis repetir a ideia de Lovers are in Trouble e para sua sorte, funcionou. Como se não bastasse, a música ainda termina grandiosa. Encaixar-se-ia perfeitamente num daqueles grandes musicais americanos. Há até de se arriscar o devaneio de dizer que é a melhor faixa do disco.


Seja na Fresno ou seja como Beeshop, Lucas sempre tentou imprimir algumas coisas de indie, synthpop e coisas do gênero em seu som. Com I Was Born In The 80's que fecha o disco, não é diferente. Mas nota-se que aqui temos um resquício de plágio. Sim, plágio. O sintetizador no início da faixa é rigorosamente igual ao de Smile Like You Mean It, de Hot Fuss (2004), trabalho de estreia do The Killers, mas depois varia. No mais, é uma boa faixa, tem um refrão implacável e versos de fácil assimilação. Grande potencial pra hit.

Visto isso, ainda pode se torcer o nariz para a Fresno, pelo seu passado emo e tal, mas depois da primeira vez que se ouve The Rise and Fall of Beeshop, há de se dar crédito e principalmente, respeitar Lucas Silveira, que tem se mostrado um grande artista, e bastante versátil também, uma vez que este ano, Lucas está tocando um projeto de música eletrônica, chamado SIRsir e que vale a pena dar uma olhada também.

The Strokes - Angles

Cinco anos depois do lançamento do ultimo disco, projetos paralelos aqui e ali e as pessoas já começavam a se perguntar se o Strokes voltaria.

Voltaram. E outro dia desses desembarcaram no Brasil para o show no Planeta Terra Festival, sendo a principal atração da noite. O show fez parte da turnê do trabalho mais recente, Angles, lançado em março desse ano.

Em Fevereiro, quando saiu o primeiro e talvez mais bem sucedido single deste disco, Under Cover of Darkness, aqueles que acompanham o Strokes tiveram um presságio de que o disco poderia não ser algo como Is This It (2001) ou Room on Fire (2003).

A voz de Julian Casablancas soa diferente, e o Strokes, que não era conhecido por melodias bobinhas e alegres, agora quer ser. A banda parece mais limpa e arrumadinha também. Na verdade, sobre esse ultimo quesito, isso veio acontecendo ao longo dos anos, já havia ficado evidente em First Impressions of Earth (2006), mas agora tomou proporções jamais imaginadas.

Em Março, como já foi supracitado, o disco finalmente saiu, e quem ouviu e não ama Casablancas incondicionalmente chegou a uma certeza: O disco é fraco, fraquíssimo. Muito abaixo do que o Strokes pode, e já proporcionou aos seus fãs, pois fazer um bom disco de estreia é difícil, conseguir fazer um segundo bom disco é mais ainda, e evoluir em seu som, mas sem deixar suas raízes e construir um bom terceiro trabalho, é algo digno de grandes bandas.

Sobre Angles, até gente de dentro da própria banda admite que o disco poderia e deveria ter sido melhor. Nick Valensi, guitarrista; disse que o disco não está a altura das expectativas dos fãs.

O Strokes estava indo muito bem até First Impressions of Earth, mas agora, a banda resolveu partir para outras direções e abandonar velhas receitas, o que já era esperado, principalmente se você ouvir o disco solo de Casablancas, Phrazes for the Young (2009), percebe que alguma coisa estaria por mudar.

Angles tem esse nome, porque diferentemente dos outros discos, onde Julian assinava todas as faixas, nesse álbum todos os membros tiveram participação decisiva na constituição das faixas e sendo assim, o processo criativo da banda não se limita apenas ao seu líder, mas sim a todas as partes da banda, fazendo com que ela tenha ângulos. Sim, era pra ser um trocadilho.

No mais, a verdade é que o disco é tão fraco que não vale nem o comentário sobre cada uma das faixas, pois a única coisa que se percebe em Angles são lampejos de criatividade, talvez em alguma parte de Two Kinds of Hapiness, Under Cover of Darkness, que depois de muitas vezes ouvindo acaba por se ter certa simpatia; e Taken for a Fool, o segundo single, que pode ser considerado razoável.

Mas em todo caso, ainda é pouco, muito pouco para aquela banda que já foi colocada no patamar de salvação do rock dos tempos modernos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Stinson: "Guns N' Roses está pronto para gravar um novo álbum"

Axl Rose e Tommy Stinson.
Tommy Stinson, baixista do Guns N' Roses desde 1998, recentemente em entrevista ao Dallas Observer deu a entender que a banda de Axl Rose logo deve entrar em estúdio para gravar o sucessor de Chinese Democracy (2008). Perguntado sobre o novo álbum, Stinson disse: 
"Não vou dizer muita coisa sobre isso, mas eu lhe digo que espero gravar outro álbum. Seria muito bom entrarmos em estúdio de novo e fazer as coisas acontecerem. Acho que temos uma boa banda, e cada um de nós tem algo interessante para oferecer. Espero embarcar nesse projeto o mais cedo possível".
Tommy também defendeu o vocalista Axl Rose, descrevendo-o como um cara corajoso em continuar sob o nome de Guns N' Roses, mesmo após a saída dos membros fundadores Slash, Duff McKagan e Izzy Stradlin.
"Ele não quis começar tudo de novo. Os outros caras apenas ocuparam uma vaga na banda. Eles disseram 'Foda-se, eu não quero trabalhar', e o Axl só decidiu ir em frente. Ele me chamou e me pediu para tocar, e os outros caras também. Axl só queria continuar trabalhando. Ele não queria começar novamente depois de tudo que a banda tinha passado. Acho que foi uma atitude corajosamente bonita", disse.
Tommy Stinson foi baixista de importantes bandas do cenário alternativo norte-americano, como o lendário The Replacements e também deu contribuições notáveis ao cultuadíssimo Soul Asylum. Lançou seu primeiro disco solo em 2004, intitulado Village Gorilla Head, que teve boa recepção da crítica especializada. Em 2011, lançou seu segundo trabalho, One Man Mutiny.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Albuquerque is the new Gimenez?

Depois de ser trollada pela ex-colega de trabalho, praticamente tendo sido chamada de estagiária em rede nacional, depois de dizer que o ano tem 361 dias, depois de muitos “Olá, Emílio!” Daniela Albuquerque nos presenteou com mais uma parlapatada, de sua inesgotável fonte  de pérolas, desta vez, contando sobre as suas experiências com extraterrestres. Segue o quote:


Para quem não sabe, Albuquerque é casada com Amílcare Dallevo, um dos donos da REDETV, o que pode nos remeter a outra historia, e nem é preciso ir tão longe assim pra lembrar. Luciana Gimenez, casada com Marcelo de Carvalho, outro dos chefões da emissora de Barueri.

Como é bem sabido, na televisão Gimenez passa uma imagem de alguém com o raciocínio não muito rápido. Volta e meia se ouve dizer: “Ah, porque essa Luciana é uma anta!”. Ledo engano, Luciana Gimenez é muito mais esperta do que se possa imaginar. Alguém de vocês aí fala inglês com extrema facilidade, tem um filho com o Mick Jagger e é casado com um milionário da televisão?

A principal pergunta agora é: Daniela Albuquerque tem de fato seu Q.I inferior a uma porta, ou pior, inferior ao de Carla Perez? Estaria seguindo os passos de Luciana, uma vez que o caminho é bem parecido, com exceção do filho de um rockstar, ou uma terceira opção, onde Albuquerque estaria sendo preparada com esse intuito, orientada por pessoas dentro da REDETV, que todo tempo a dizem como agir e até quais bobagens dizer em rede nacional?

Pois bem. Lá no fundo, Daniela Albuquerque pode ser muito mais esperta do que se imagina, se fazendo de morta pra... Vocês sabem, deixa o coveiro pra lá, coitado...

Ou então, ela pode ser uma guria de muita sorte, porque ela não é exatamente linda. Tem sim um corpo bem, admirável, se assim podemos dizer, mas convenhamos que pra quem apresenta um programa de cirurgia plástica, ter um nariz daquele jeito, é, no mínimo, incompreensível.

Aí você se pergunta: Mas por que sorte se ela tem seus vinte e poucos anos e está com tudo no lugar? Como já foi dito antes, a resposta é simples: Olhe pro rosto dela e chegue a conclusão de que com o dinheiro que o Amílcare tem, ele poderia estar com coisa muito, muito melhor. Logo, foi um golpe de sorte que ele a encontrasse no meio de tanta gente e tê-la colocado onde ela está.

Sendo assim, se Albuquerque is the new Gimenez, só o tempo irá dizer... Mas o universo já conspira pra isso.

domingo, 6 de novembro de 2011

Beady Eye - Planeta Terra Festival

Beady Eye. Ah, o Beady Eye. Ontem o novo grupo de Liam Gallagher, ou como foi dito no post sobre Noel Gallagher's High Flying Birds, o que sobrou do Oasis; se apresentou ontem no Planeta Terra Festival em São Paulo antes dos milimetricamente desarrumadinhos Strokes, que diga-se de passagem, seu último disco é lastimável, mas isso é assunto para outro post.

A banda tocou praticamente todo o disco “Different Gear, Still Speeding”, à exceção da baladinha For Anyone; e começou os trabalhos com a música que abre o disco, Four Letter Word, e em seguida outra pancada, Beatles and Stones; sim, aquela mesma que tem pegada de My Generation do The Who.

No mais, fez um show bastante burocrático, previsível, e até mesmo decepcionante, pois se percebe que o disco de estreia deles é bom, algumas músicas são realmente empolgantes e soavam bem ao vivo nas primeiras apresentações do grupo. Porém, a maratona de shows foi fazendo com que a voz de Liam ficasse cansada de novo. Com o Oasis era assim, não seria agora que iria mudar.

No palco, fazendo uma comparação com o Oasis, Gem Archer ocupa o lugar que era de Noel Gallagher. Andy Bell, o que era de Gem e Jeff Wooton, o que era de Andy. E, diga-se de passagem, a julgar por alguns vídeos, a guitarra de Andy Bell ficava praticamente inaudível em algumas músicas. E sim, ele toca guitarra agora.

No que diz respeito ao público, só vibrou mais nas músicas mais divulgadas como Bring the Light e The Roller, que tinha a pretensão de ser a Wonderwall (What's the Story, 1995) do Beady Eye, tinha. No mais, as palmas e os gritos, ainda que muitos, pareciam dispersos e algumas músicas eram recebidas com natural frieza, e até alguns gritos de “Oasis, Oasis, Oasis!”, mas por razões óbvias, o Beady Eye não podia tocar os hits do antigo grupo, pois faltava aquele que tinha escrito todas aquelas músicas que o publico queria ouvir.

Liam Gallagher chegou dez minutos atrasado porque não queria passar pelo corredor que levava do backstage até o palco, pois algumas pessoas transitavam por ali. Tudo bem que ele é o Liam Gallagher e tudo mais, mas esqueceram de avisá-lo de duas coisas: Ele não está com essa moral toda, ele não estava sob a sombra do irmão e, por conseqüência, não tinha o peso do nome Oasis. Até mesmo porque, só assim mesmo para que o Liam abra um show do Strokes.

No final, Liam que fez cara feia durante quase todo o show e interagiu pouco com o público, nem voltou para o bis.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Two and a Half Men - 9ª Temporada

Men men men men menly men, uuuh uh uh.
Como todo mundo sabe, há algumas semanas começava a nova temporada de “Two and a Half Men”. Todos pareciam ansiosos pela estreia de Ashton Kutcher no papel principal, tanto é que o primeiro episódio da 9ª temporada, “Nice to meet you, Walden Schmidt” registrou a maior audiência da história da série.

No que se refere a alguns aspectos da série, algumas coisas permaneceram intactas; tais como cenário e afins. Por outro lado, personagens secundários como Evelyn, Judith e Rose perdem espaço para Bridget, por exemplo, ex-mulher de Walden. E até mesmo Jake, um dos personagens principais, por ser o ‘half men’ da historia, anda meio sumido na trama.

Alan no começo dessa nova temporada pareceu sobrecarregado, mas parece que aos poucos o autor está se encontrando nos seus textos, dosando a infantilidade de Walden na medida certa e gradativamente tirando o peso da série dos ombros de Alan.

Alguns fãs mais fervorosos dos primórdios da série, que por muitas vezes agem como viúvas de Charlie Sheen, abandonaram a série sob o pretexto de que a história agora é outra. Em um determinado ponto eles até tem certa razão, pois deveras que os rumos da trama mudaram; e há de se considerar que Walden é um personagem bem diferente de Charlie.

Porém, se deve lembrar que Ashton Kutcher é reconhecidamente um grande ator; e a seu modo, está conseguindo imprimir sua marca em “Two and a Half Men”, conseguindo arrancar cada vez mais risadas dos espectadores a cada episódio que passa, ressaltando claro, que isso acontece com aqueles que vão assistir com a cabeça aberta, sem um pé atrás e sentimento de viuvísmo.


Seguem os links dos sete primeiros episódios pra download.


01 - "Nice to meet you, Walden Schmidt"
02 - "People who loves peepholes"
03 - "Big girls don't throw food"
04 - "Nine magic fingers"
05 - "A giant cat holding a churro"
06 - "The squat and the hover"
07 - "Those fancy japanese toilets"

Links: Séries Lider

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